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VILANOVA ARTIGAS

Atualizado: 18 de fev. de 2021

Arquiteto paulista marcante no modernismo brasileiro, empenhado na regularização da profissão.


Figura 1 - João Batista Vilanova Artigas.



Vida e carreira


João Batista Vilanova Artigas nasceu em Curitiba no dia 12 de janeiro de 1915. Em 1932 ingressa em um curso de engenharia em sua cidade natal e transfere-se para a Escola Politécnica da USP no ano seguinte. Forma-se engenheiro-arquiteto em 1937.

Ainda durante a vida acadêmica, matricula-se em um curso livre de desenho , e lá envolve se com o grupo Santa Helena, formado por artistas de vanguarda. No grupo acaba por conhecer sua futura esposa, Virginia Camargo. Constrói para ele e Virginia morarem em 1942 uma casa no bairro Campo Belo (zona sul de São Paulo), mais conhecida como “A Casinha”. A Casinha foi a primeira residência projetada pelo arquiteto, sendo muito frequentada na época por membros do partido comunista, ao qual Artigas filia se em 1945.

Em 1946 consegue uma bolsa de estudos na Escola Guggenheim, nos EUA e, a fim de conhecer mais da arquitetura norte-americana, compra um automóvel e percorre o país durante 13 meses. Na viagem acaba conhecendo o trabalho do também arquiteto Frank Lloyd Wright, por quem passa a nutrir profunda admiração e também a ter como inspiração. Retorna ao Brasil em 1948, com a esposa grávida do primeiro filho do casal, Júlio. Ao retornar, é convidado a integrar o corpo docente da Politécnica da USP, onde estava em curso um processo visando a separação entre os cursos de engenharia e arquitetura na universidade. Artigas torna-se um dos membros mais ativos deste processo. No fim de 1948 é fundada a escola de arquitetura da USP, e Artigas torna-se responsável pelo novo plano curricular do curso e mais tarde pelo projeto do prédio da FAU, que posteriormente é batizado com o seu nome.

Ainda em 1948, durante o governo de Getúlio Vargas, o partido comunista cai na ilegalidade. Nesse período, Artigas vislumbra oportunidades profissionais fora da cidade de São Paulo, tendo, durante os anos 50, vários projetos executados em Curitiba (PR), Londrina (PR) e interior de SP. Em 1953 ganha o concurso do projeto do estádio do Morumbi, o que o torna conhecido nacionalmente. Ainda no mesmo ano é enviado pelo partido comunista a uma viagem para a União Soviética.

Em 1964, com o golpe militar, é obrigado a se exilar no Uruguai por aproximadamente 8 meses. Em 1969, é proibido pelo regime militar de lecionar na FAU. Durante esse período dedica-se exclusivamente ao seu escritório. Em 1979, após aprovação da lei da anistia, há um movimento na FAU organizado por professores e alunos pedindo à direção da escola a volta dos professores aposentados compulsoriamente no início do regime militar. Graças a esse movimento, Artigas volta a dar aulas na universidade, porém como assistente auxiliar, cargo aquém de suas competências. Em julho de 1984, presta, a contragosto, concurso para o cargo de professor titular. Artigas passa no concurso com 100% de aproveitamento, e retorna assim, às suas antigas atribuições. Em 12 de fevereiro de 1985, 6 meses após o concurso, Artigas falece, aos 69 anos.


 

Obras em ordem cronológica


-1942 - "Casinha", residência construída para o próprio arquiteto no bairro de Campo Belo

-1944 - Conjunto de quatro casas da rua Sampaio Vidal, situado na Rua Sampaio Vidal no 558, 564, 570, 578 - Jardim Paulistano, Pinheiros[6]

-1946 - Edifício Louveira, no bairro de Higienópolis Painel de Francisco Rebolo

-1946 - Dupla residência para seus irmãos

- 1945 - Hospital São Lucas

-1948 - Cine Ouro Verde

- 1949 - Residência Álvaro Correia de Sá

-1950 - Antiga Estação Rodoviária (Atual Museu de Arte de Londrina)

-1950 - Casa da Criança

-1953 - Edifício Autolon

- 1953 - Casa João Luiz Bettega

-1956 - Residência Olga Baeta

-1958 - Casa Rubens de Mendonça (Casa dos Triângulos)

-1958 - Edifício Tabafer, no bairro de Pinheiros

- 1959 - Escola de Itanhaém

-1961 - Garagem de barcos do Santa Paula Iate Club

- 1961 - Inaugurado Ginásio Estadual de Guarulhos (E.E. Conselheiro Crispiniano)

-1967-1972 - Conjunto habitacional Zezinho Magalhães Prado (popularmente conhecido como Parque CECAP)

-1975-1977 - Residência Niclevicz

-1971 - Estádio Zezinho Magalhães não realizado

-1973 - Estação Rodoviária

-1973 - Centro Educacional (atual Escola Túlio)

-1973 - Edifício do Paço Municipal (Prefeitura) não realizado

-1975 - Balneário I

-1975 - Balneário II [não realizado]

-1976 - Conjunto Habitacional João da Velha (atual Jardim Jorge Atalla)

-1977 - Hotel Municipal [não realizado]

-1978 - Passarela da Rua Procópio Junqueira


 

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO-USP


A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) é uma das obras mais marcantes do brutalismo brasileiro. Projetada em 1961 por Vilanova Artigas com seu parceiro de projetos de longa data, Carlos Cascaldi, a robustez da obra reflete o “se fechar ao exterior para valorizar a dimensão do interior” como reflexo do contexto social da ditadura militar no período.





1.Ficha técnica:


Localização: Rua do Lago, Cidade Universitária, Bairro Butantã, São Paulo, SP - Brasil

Tipologia de uso: Projeto educacional

Padrão arquitetônico: Brutalismo

Área construída: 18.600 m²

Arquitetos: João Batista Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi

Início e conclusão do projeto: 1961-1969

Número de pavimentos: 4 pavimentos

Projeto estrutural: José Carlos Figueiredo de Ferraz


2.Exterior


Figura 3 - Fachada da FAU.


Exteriormente o prédio da FAU-USP se apresenta como um típico edifício brutalista ao apresentar características volumétricas robustas em forma retangular sustentada por pilares piramidais que vencem a altura de dois pavimentos e sustentam toda a estrutura de concreto. Na fachada, associado ao concreto de acabamento rústico executado com fôrmas de tábuas de pinho, emprega-se também painéis de vidro, abrigados sob a extensa caixa de concreto, nos níveis inferiores para trazer mais luminosidade, pois recebem menor incidência da luz vinda dos domos do teto.


3.Interior


Seu interior é amplo e iluminado e por isso se apresenta como um interessante paradoxo em relação ao seu exterior robusto e maciço . Esse contraste é possibilitado pelo uso de pilotis que chegam até as grelhas da cobertura e as rampas como solução para circulação. Isso, somados ao emprego de claraboias no teto que possibilitam uma intensa iluminação natural em todo o espaço e presença ínfima de paredes como demarcadora de ambientes.

Tal composição espacial do interior possibilita uma integração social pretendida por Vilanova Artigas sob a tese do espaço como propulsor das relações humanas, principalmente sob um contexto de execução do projeto sendo acompanhado pela ditadura militar.





Além disso, as estruturas internas, também confeccionadas em concreto de acabamento liso, são destacadas por um piso em tinta epóxi brilhante de cor caramelo no pátio central, chamado Salão Caramelo e corredores.

O Salão Caramelo é o espaço de maior polivalência da edificação, onde são corriqueiramente realizadas performances, instalações, encontros e assembleias reunindo toda a comunidade da faculdade.


Figura 5 - Assembleia no Salão Caramelo

Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/01-12942/classicos-da-arquitetura-faculdade-de-arquitetura-e-urbanismo-da-universidade-de-sao-paulo-fau-usp-joao-vilanova-artigas-e-carlos-cascaldi



4.Plantas e cortes


Figura 6 - Corte do prédio da FAU.

Fonte: https://www.plataformaarquitectura.cl/cl/02-13668/edificio-fau-usp-joao-batista-vilanova-artigas


A Faculdade possui 4 pavimentos distribuídos em oito meio níveis interligados por rampas e essas são as responsáveis pela distribuição de fluxo dos usuários e articulação dos distintos ambientes do edifício. O acesso ao prédio se dá pelo térreo de onde as rampas podem levar ao subsolo, onde encontram-se o auditório e o pátio social, ou à lanchonete/restaurante. Acima, no próximo meio nível, encontra-se a biblioteca, em seguida os departamentos e ateliês interdepartamentais, seguidos pelas oficinas no próximo meio nível até finalmente chegar às salas de aula no último meio nível.


Figura 7 - Plantas dos primeiros meio níveis Fonte: https://www.plataformaarquitectura.cl/cl/02-13668/edificio-fau-usp-joao-batista-vilanova-artigas


Na imagem acima representam-se as plantas dos pavimentos do edifício em que são percebidas as rampas, como os dois retângulos na parte superior e, também, os pilares que sustentam a edificação, representados pelos pontinhos pretos. Além disso, à esquerda ambientes como o auditório (número 4), que possui capacidade para 470 pessoas e o laboratório fotográfico (número 3). À o piso social que representa ambientes como a portaria (número 7), o Salão Caramelo (número 5) e lanchonete (número 8).


Figura 8 - Plantas dos últimos meios níveis Fonte:https://www.plataformaarquitectura.cl/cl/02-13668/edificio-fau-usp-joao-batista-vilanova-artigas


Na imagem acima representam-se ambientes como a biblioteca (número 11), oficinas (número 14) que também são espaços de aprendizado para os alunos para além das salas de aula (número 17) junto aos ateliês.


Figura 9 - Rampas da Usp.

Fonte: https://www.nelsonkon.com.br/en/faculdade-de-arquitetura-e-urbanismo-usp/


5.Salas de Aula


Figura 10- Salas de Aula da FAU -


As salas de aula não possuem janelas e nenhuma outra abertura para o exterior e por isso são iluminadas pelos domos de fibra de vidro apenas. São separadas por divisórias baixas de concreto, o que contribui para que no ambiente não seja percebida uma sensação claustrofóbica. São ainda localizadas no último piso, sendo assim, para chegar até elas, os alunos devem percorrer pela maioria dos ambientes da faculdade, realizando um longo trajeto de experiências com o espaço.


6.Teto


O teto da FAU-USP é inegavelmente a composição mais característica e marcante da construção. A cobertura em formato de grelha é composta por domos de fibras de vidro e possibilitam uma iluminação zenital intensa em todo o seu interior, principalmente por se sustentar sobre pilares e poucas paredes que possam servir de barreira para tal iluminação.

Figura 11 - Claraboias da FAU -

Fonte: https://vejasp.abril.com.br/cultura-lazer/vilanova-artigas-exposicao-itau-conservacao/

 

CASA DOS TRIÂNGULOS


A Casa Rubens de Mendonça, foi um projeto residencial do arquiteto que ficou conhecido como a Casa dos Triângulos, devido a pintura de sua fachada. Este faz parte das diversas casas projetadas por Artigas no fim da década de 50 e início da de 60, onde pela primeira vez as colunas não eram retangulares, mas sim trapezoidais, uma nova linguagem de arquitetura.


“Gosto imensamente desta casa. As cores começaram a me impressionar. Esses triângulos concretistas são azuis. A minha intenção era, inicialmente, fazer as pinturas com operários comuns. Uma pintura que não fosse pintada mas que fosse uma afresco como Michelangelo fazia (…) O desenho abstrato que se forma tem a finalidade de romper, de transformar o volume em superfície, rompendo, com esses volumes usando uma nova linguagem. Acho que a contribuição que eu pude dar para a história da forma da nossa Arquitetura, foi com esta casa. Ela foi publicada em revistas italianas com sobrenomes: Artigas uma ricerca brutalista. Tive uma satisfação napolitana.”
Vilanova Artigas, Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, 1997, p.78.


Figura 12 - Casa dos Triângulos.


1.Ficha Técnica


Localização: Rua Guaçú, n.º 176 - Sumaré - São Paulo - São Paulo - Brasil

Uso: Residencial

Área: 215 m²

Ano do projeto: 1958

Ano da construção: 1958 - 1962

Projeto de Arquitetura: Vilanova Artigas


2.Projeto

A casa conta com três pavimentos de tamanhos distintos, que somam 215 m² construídos, contidos em um terreno de 381 m² trapezoidal, como fica evidente na planta do térreo abaixo:




Logo no nível da rua, na lateral esquerda, a casa conta com um nível inferior da entrada da garagem, no projeto aprovado haveria apenas uma vaga, porém foram executadas duas. O acesso ao térreo é feito por rampas e separado do espaço de estacionamento através de um jardim. A rampa chega ao próximo pavimento recuada à esquerda e a entrada está ao centro da construção. Essa escolha do arquiteto faz com que ao chegar ao térreo, o visitante tenha uma percepção das dimensões, já que ele irá se deparar com um corredor ladeado por jardins que se estende até o fim da edificação, que ele deverá percorrer para chegar a porta de entrada lateral. Fica evidente nessa caminhada as delimitações entre construção e área livre. Além disso, já se tem um contato com a fachada, é necessário passar pelo pilar trapezoidal, que é um dos destaques e remete ao nome da obra por seu formato aparentemente triangular.


Figura 14 - Garagem (nível da rua)

Fonte: https://www.nelsonkon.com.br/casa-rubens-de-mendonca/



Figura 15 - Vista da rampa de acesso

Fonte: https://www.nelsonkon.com.br/casa-rubens-de-mendonca/


O térreo contém uma sala de estar com lareira, sala de jantar, lavabo, copa, cozinha, área de serviço, dormitório e sanitário de empregada. Essa área é integrada e circulada por paredes de vidro, que propiciam a comunicação com o exterior. Além disso, os ambientes possuem diferentes níveis, o que cria pé diretos diferentes e assim, mais dinamicidade e separando os espaços. Ademais, vale ressaltar que essas diferenças de altura são mais uma estratégia de Artigas para mostrar que é possível manter o layout comum das casas da época (demarcação da área de serviços e social) de uma forma diferente.


Figura 16 - Entrada da sala

Fonte: https://www.nelsonkon.com.br/casa-rubens-de-mendonca/

Figura 17 - Sala de estar e sala de jantar ao fundo

Fonte: https://www.nelsonkon.com.br/casa-rubens-de-mendonca/


Subindo o lance de escadas, temos quatro dormitórios, dois sanitários de uso comum e um roupeiro. Novamente houve uma alteração entre o projeto e o executado, no nível intermediário do patamar da escada, era previsto um estúdio de área quadrada, que passou a ser retangular e portanto bem maior. Um corredor longitudinal conecta os quartos na fachada esquerda, sua projeção protege as áreas social e de serviço que estão abaixo. Essa projeção, inclusive, contribui para a característica tão marcante da casa, dando destaque e colocando a frente “o mural”.


Figura 18 - Corredor que leva para os quartos

Fonte: https://www.nelsonkon.com.br/casa-rubens-de-mendonca/


Por fim, a pintura em afresco que contorna o prisma superior é o que dá de fato a identidade da construção, que serviu de guia e inspiração para os outros elementos. Ela foi executada pelo artista plástico Rebolo Gonsáles e idealizada pelo arquiteto Mário Gruber e consiste em triângulos azuis e brancos de tamanhos variados dispostos de diferentes formas e orientações, formando uma composição. Além disso, até mesmo os recortes nas laterais para as janelas, acompanham o desenho.


Figura 19 - Lateral da casa e porta de entrada

Fonte: https://www.nelsonkon.com.br/casa-rubens-de-mendonca/


 

Referências


Residência Rubens de Mendonça (Casa dos triângulos). Disponível em: <http://www.arquivo.arq.br/residencia-rubens-de-mendonca>. Acesso em: 19 de Janeiro de 2021.

PETROSINO, Maurício Miguel. João Batista Vilanova Artigas - residências unifamiliares: a produção arquitetônica de 1937 a 1981. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade de São Paulo. São Paulo, 2009. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-16032010-090950/pt-br.php?utm_medium=website&utm_source=archdaily.com.br. Acesso em: 19 de janeiro de 2021.


PERPÉTUO, Daniela. A morada paulista moderna: espaços interiores das residências de João Batista Vilanova Artigas. 2012. 252 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2012. Disponível em: https://livrozilla.com/download/1035734. Acesso em: 19 de janeiro de 2021.


PEREIRA, Mateus. Clássicos da Arquitetura: Casa dos Triângulos / João Batista Vilanova Artigas. ArchDaily Brasil, 2017. Disponível em:https://www.archdaily.com.br/br/880950/classicos-da-arquitetura-casa-dos-triangulos-joao-batista-vilanova-artigas. Acesso em: 19 de Janeiro de 2021.

KON, Nelson. Casa Rubens de Mendonça, Vilanova Artigas - São Paulo/SP, 1959. Disponível em:https://www.nelsonkon.com.br/casa-rubens-de-mendonca/. Acesso em 19 de Janeiro de 2021.


FERRAZ, Marcelo Carvalho; PUNTONI, Álvaro; PIRONDI, Ciro; LATORRACA, Giancarlo; ARTIGAS, Rosa (Orgs.). Vilanova Artigas: Série Arquitetos Brasileiros. Fundação Vilanova Artigas, Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. São Paulo, São Paulo, 1997.


VILANOVA Artigas: O arquiteto e a luz. Direção de Laura Artigas e Pedro Gorski. Brasil. Olé Produções, 2016. Disponível em: <https://www.nowonline.com.br/filme/vilanova-artigas-o-arquiteto-e-a-luz/76203>, Acesso em 19 de janeiro de 2021


VILANOVA Artigas. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa13159/vilanova-artigas>. Acesso em: 19 de Jan. 2021. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7

FRACALOSSI, Igor. Clássicos da Arquitetura: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) / João Vilanova Artigas e Carlos Cascaldi. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-12942/classicos-da-arquitetura-faculdade-de-arquitetura-e-urbanismo-da-universidade-de-sao-paulo-fau-usp-joao-vilanova-artigas-e-carlos-cascaldi?ad_medium=gallery> Acesso em: 19 de janeiro de 2021

CONTIER, Felipe. Edifício Da FAUUSP e os Materiais do Brutalismo. Disponível em: <https://docomomo.org.br/wp-content/uploads/2016/08/OBR_37.pdf> Acesso em: 19 de Janeiro de 2021













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