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SERGIO RODRIGUES

Atualizado: 24 de mai.

Figura 1: Retrato do arquiteto e designer Sergio Rodrigues.


"Sergio cria com a alegria de uma criança, suas peças são brinquedos para gente grande."

Fernando Mendes



 

BIOGRAFIA


Sérgio Roberto Santos Rodrigues nasceu no Rio de Janeiro em 22 de setembro de 1927, filho do pintor e desenhista Roberto Rodrigues e de sua esposa, Elsa Fernanda Mendes de Almeida. O designer estava unido ao mundo das artes e da manufatura desde os primeiros anos, graças a inúmeras ramificações familiares nesses campos. Estes incluem seu pai, tio dramaturgo Nelson Rodrigues e seu tata-tata-avô escocês James Andrew, um marceneiro que compartilhou a paixão do jovem Sérgio por trabalhar com madeira.

Sérgio ingressou na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil – hoje Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – em 1947. Em 1949, ele se tornou professor assistente de David Xavier de Azambuja. Três anos mais tarde, este o convidou a auxiliá-lo na elaboração do projeto de Centro Cívico de Curitiba. Lá, Rodrigues foi incumbido de projetar o Edifício das Secretarias, mais tarde renomeado Palácio da Justiça. No decorrer do projeto, o estudante de Azambuja teve contato com alguns dos arquitetos mais proeminentes do período, incluindo Olavo Redig de Campos e Lúcio Costa. No mesmo ano, em 1951, Sérgio Rodrigues formou-se arquiteto.


Figura 2: Aviãozinho de brinquedo feito por Sergio Rodrigues na infância.

Fonte: Instituto Sergio Rodrigues, Acesso em 28/04/2024 - Disponível em  http://www.institutosergiorodrigues.com.br/


Em 1953, quando as obras do Centro Cívico começaram, Sérgio se juntou ao empresário italiano Carlo Hauner para fundar e dirigir a Móveis Artesanal Paranaense em Curitiba. Esta era uma filial da rede de lojas já estabelecida em São Paulo. Em 1954, como resultado desta parceria, Rodrigues foi contratado para liderar o setor de arquitetura de interiores em uma nova empresa de Hauner e seu irmão, a Forma S.A., uma loja de mobiliário modernista em São Paulo. No entanto, a parceria não durou muito tempo e Sérgio saiu da empresa em 1955.

Após sua saída da Forma, Sérgio voltou para o Rio de Janeiro em 1955 e fundou a Oca, uma loja que visa produzir e comercializar mobiliário moderno com uma identidade brasileira que se distingue da estética modernista europeia. O nome de origem Tupi-Guarani e o uso de materiais tradicionais do país como palha, couro e madeiras regionais demonstram os valores regionalistas da loja. Dessa forma,  na década de 60, Sérgio Rodrigues alcançou o ponto alto de sua carreira, marcado pelo reconhecimento internacional e pela criação de obras memoráveis. Ao mesmo tempo, começa a trabalhar no projeto SR2, que é um Sistema de Industrialização de Elementos Modulados Pré-Fabricados para construção de arquitetura habitacional em madeira. Em 1962, o sistema foi usado na construção de dois pavilhões de hospedagem e restaurante para a Universidade de Brasília e para o Iate Clube de Brasília. Com isso, em 1961, ganhou seu primeiro prêmio de design internacional no Concorso Internazionale Del Mobile em Cantù, na Itália, com uma versão da Poltrona Mole. Como resultado desta premiação, o status de Sérgio foi elevado a nível internacional e seus produtos passaram a ser fabricados por empresas estrangeiras.

Além disso, opta por expandir sua produção no Brasil para atender a produtos feitos em série com preços mais baixos. Para isso, abre uma nova loja chamada Meia-Pataca, que funcionou até 1968. Neste mesmo ano, Sérgio Rodrigues vende sua outra loja, Oca, e abre um novo ateliê no Rio de Janeiro e, assim, durante as próximas décadas, ele continuará trabalhando como arquiteto de interiores para vários setores e clientes, como a sede da Editora Bloch no Rio de Janeiro e o Banco Central em Brasília. Além de manter sua produção moveleira, o sistema de produção SR2 continuou se aprimorando e em 1977, com a ajuda do arquiteto dinamarquês Leif-Artzen, foi atualizado para acomodar os climas nórdicos e sua versão final foi apresentada na exposição O design no Brasil: história e realidade no SESC Pompeia. Posto isto, Sérgio continuou trabalhando com sua filha Verônica em design e arquitetura desde a década de 1980 e, durante esse período, recebeu vários prêmios de arquitetura e design e teve trabalho exposto em várias exposições em vários países. Porém, no dia 1º de setembro, numa manhã de segunda-feira, infelizmente Sergio falece aos 86 anos e, de acordo com uma das funcionárias do escritório do designer, Sérgio já apresentava um quadro de saúde debilitado há alguns dias.

Por fim, o legado de Sérgio Rodrigues é multifacetado e perdura através de suas peças icônicas, sua influência no cenário do design brasileiro e sua dedicação em promover uma abordagem autenticamente brasileira ao design. Ele deixou uma marca indelével na história do design e seu impacto continua a ser sentido e celebrado até hoje com muita inovação, identidade cultural e inspiração para novas gerações.


Figura 3: Retrato do jovem Sérgio Rodrigues

Fonte: Instituto Sergio Rodrigues, Acesso em 28/04/2024 - Disponível em  http://www.institutosergiorodrigues.com.br/


 

lista de obras


1957

 

1958 Jacarandá

 

1958 Madeira e vidro

 

1958 Jacarandá e couro

 

1959

 

1962 Jacarandá compensado e couro

 

1963 Jacarandá, compensado e tecido

 

1963 Jacarandá e couro sintético

 

1978 Madeira e palhinha

 

1996 Madeira

 

2001 Madeira

 

2013 Madeira e estofado

 

2014 Freijó e tecido



poltrona mole


A poltrona mole surgiu a partir de uma vontade do designer de criar um móvel que expressasse a identidade nacional brasileira, e logo se tornou um ícone do design do país.


Figura 4: Sergio Rodrigues na Poltrona Mole, na década de 1990

Fonte: Instituto Sergio Rodrigues, Acesso em 28/04/2024 - Disponível em  http://www.institutosergiorodrigues.com.br/


Composta por componentes de madeira e couro, a poltrona apresenta grandes almofadas seguradas por correias de couro e estruturada em madeira maciça torneada e busca propiciar conforto e liberdade ao usuário, quebrando padrões impostos na época. Este assento busca adaptar sua forma à base de sua função, e é apontada pelo próprio Sérgio Rodrigues como um dos primeiros móveis pós-modernos, o que segundo o mesmo seria o principal motivo de lhe ter rendido o primeiro lugar no IV Concurso Internacional de Móvel, na Itália. Após isso, a poltrona passou a ocupar posição de destaque internacional, e passou a ser produzida também na Itália, com o nome de Sheriff Chair.


Figura 5: Ilustração de Sérgio Rodrigues para a exposição "Falando de Cadeira, retrospectiva 1954/1991", realizada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro entre 17-12-1991 a 21-01-1992

Fonte: Instituto Sergio Rodrigues, Acesso em 28/04/2024 - Disponível em  http://www.institutosergiorodrigues.com.br/


Descrição técnica:


Medidas: 

  • Poltrona: 120 x 105 x 82h (cm)

  • Banqueta 52 x 82 x 45h (cm)


Materiais e Fabricação 

  • Estrutura em madeira maciça/ composta

  • Percintas em couro sola ajustadas com botões torneados, formando um apoio que suporta os almofadões

  • Almofadões recheados com fibra siliconada, flocos de espuma e feltro.


Figura 6: Poltrona e Banqueta mole, desenho técnico

Fonte: Instituto Sergio Rodrigues, Acesso em 28/04/2024 - Disponível em  http://www.institutosergiorodrigues.com.br/


SR2


A partir do desejo de erguer uma casa de campo no terreno do sogro, com a possibilidade de ser deslocada em caso de mudança, Sergio iniciou, em 1959, os primeiros estudos do SR2, um sistema composto por elementos de madeira pré-fabricados para a construção de arquitetura habitacional. Inicialmente, Sergio considerou uma estrutura feita de tubos de ferro galvanizados com revestimento em compensado, mas logo optou pela madeira quando, ao passear pela avenida Avenida Brasil, viu modelos executados em tubos.

Por se tratar de uma preocupação pessoal e com seus sócios alinhados às expectativas da Oca e da Taba em relação ao mobiliário, Sergio Roberto Santos Rodrigues,SR, se encontra diante da necessidade de estudar o modelo durante as noites e madrugadas, além de dedicar-se aos empreendimentos já em andamento

Ao ver o material de estudos produzido por  Sérgio Rodrigues, a então diretora do Museu de Arte Moderna (MAM-RJ), Niomar Muniz Sodré Bittencourt, convidou-o a fazer uma exposição no MAM, em 1960. Dessa forma, em menos de vinte dias nasceu o primeiro protótipo de uma casa modernista.

Não era uma casa pré-fabricada com projeto pronto, mas um sistema construtivo atendendo ao programa do cliente. O protótipo tinha 50 metros quadrados e causou impacto na exposição,tendo como presenças ilustres no evento o presidente Juscelino Kubitschek e Lúcio Costa,o arquiteto do plano piloto.


Figura 7: Exposição "Casa individual pré-fabricada", onde Sergio Rodrigues apresentou o protótipo do Sistema SR2 de arquitetura industrializada em madeira, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em Março de 1960

Fonte: Instituto Sergio Rodrigues, Acesso em 28/04/2024 - Disponível em  http://www.institutosergiorodrigues.com.br/


A estrutura da casa era completamente modular, tendo como base de modulação placas de madeira compensada à prova d’água. As placas possuíam dimensões de 1,22m x 2,50m, com seus múltiplos e submúltiplos. A estrutura em si era feita de peroba maciça com uma bitola de três polegadas, devido à disponibilidade do mercado na época. Rodrigues projetou as paredes de forma removível, permitindo flexibilidade e movimento interno dos espaços. Essa versatilidade permitia aos moradores alterar os ambientes conforme suas necessidades e preferências. 

A estrutura geral da casa contava com esteios de cinco metros de altura para criar um vão de dois metros de pé-direito no pavimento térreo, aumentando a área construída e permitindo a adaptação do espaço de acordo com o programa de cada morador.

O Sistema SR2 pode ser dividido em duas fases distintas. A primeira começou em 1960, com a exposição no MAM-RJ, incluindo obras significativas como o Iate Clube de Brasília e dois pavilhões na Universidade de Brasília, a convite de Darcy Ribeiro. Durante esse período, em 1977, o sistema foi adaptado em colaboração com o arquiteto dinamarquês Leif-Artzen para adequá-lo às condições dos países nórdicos. Em 1982, iniciou-se a segunda fase do sistema, com a participação de Verônica Rodrigues, filha de Sergio, como sócia. Juntos, apresentaram uma versão atualizada do SR2 em uma exposição no SESC Pompéia.

Rodrigues tinha uma abordagem única em relação aos projetos de arquitetura, priorizando o interior como elemento principal. Ele buscava imprimir as particularidades de cada programa mesmo em um sistema modular. Diferentemente do mobiliário, que possuía volumes pré-definidos, o Sistema SR2 permitia uma maior flexibilização quanto ao dimensionamento da obra e ao uso dos espaços.

Rodrigues acreditava na flexibilidade do sistema, tanto na montagem quanto na desmontagem, possibilitando aos moradores moverem a casa para diferentes áreas conforme necessário. Isso refletia sua visão de proporcionar a cada cliente uma casa adaptada às suas preferências individuais.

Sua produção arquitetônica compartilhava elementos com o design, como a valorização da brasilidade e da madeira, a pré-fabricação e a flexibilidade espacial, estabelecendo uma relação próxima entre o usuário e seu ambiente cotidiano. Esses aspectos contribuíram para uma postura moderna em sua produção arquitetônica e de design, destacando características próprias da cultura brasileira revisada.


Figura 8: Planta do módulo apresentado na exposição do MAM - Rio em 1960

Fonte: Ogawa, W., Leão A., 2023


O módulo apresentado na exposição do MAM é composto por um banheiro,uma cozinha,sala de estar e jantar,dois quartos e uma varanda coberta. Um armário serve como divisória, isolando um dos quartos que contém uma cama de solteiro e um guarda-roupas interno. O outro quarto, com uma cama de casal, também possui um guarda-roupas embutido e mantém sua privacidade com as paredes fechadas de placas de compensado. O banheiro tem seus aparelhos hidrossanitários alinhados na mesma parede onde a pia da cozinha está localizada. Fogão, geladeira, mesa com duas cadeiras e um banco completam o espaço. A sala de estar, por onde se acessa, é decorada com um sofá de três lugares, dois apoios laterais e uma mesa de centro, além de três poltronas e uma estante. Junto aos recortes próximos ao telhado, são propostas cinco janelas do tipo máximo de ar, sendo três na sala de estar e duas na cozinha,promovendo a ventilação cruzada no interior da casa.

Nota-se o uso de duas "células", compostas por três placas por quatro, acrescidas de 1,22m em balanço para acomodar o programa proposto. Importante mencionar que, no pavilhão construído, as paredes de alvenaria do térreo não se conectam diretamente às vigas de madeira, destacando assim o sistema construtivo em madeira.


Figura 9: Protótipo do módulo habitacional em Sistema SR2 executado em escala 1:1 nos Jardins do MAM-RJ, em 1960 na exposição Casa Individual Pré-fabricada

Fonte: Fonte: Ogawa, W., Leão A., 2021


Poltrona Chifruda


A poltrona chifruda, inicialmente denominada aspas, é uma peça também pós-moderna e foi desenvolvida pelo arquiteto em 1962, como peça da exposição “Móvel como objeto de arte”  em sua loja “Oca”.


Figura 10: Poltrona “Chifruda”


Seu nome Chifruda apareceu como um apelido informal que remete ao formato que seu grande encosto de cabeça apresenta. A poltrona transpassa a ideia de forma e função, e cria um design chamativo, fortemente inspirado nos Vikings nórdicos. Seu assento circular, juntamente com seu alto e marcante encosto, linhas bem marcadas e ovaladas e encaixes feitos a mão, denotam grande qualidade dos artesãos da Oca nos tratos de madeira e couro, um dos objetivos de Sergio Rodrigues na proposta do design. O móvel também conta com grandes apoios de braço e encostos de mão, onde a parte arredondada casa perfeitamente com as palmas da mão humana. A peça, além de exercer sua função prática também exerce uma função plástica ao ambiente, podendo ser tratada como obra de arte interativa, mas que a princípio causou grandes desconfortos a aqueles apontados como “puros” pelo próprio autor do projeto.


Figura 11: Croqui original da poltrona "Chifruda" feito por Sergio Rodrigues


Descrição técnica:


Medidas: 

  • L 123 x P 88 x A 108 (cm)


Materiais e Fabricação 

  • Estrutura: Peroba do Campo | freijó natural ou tonalizado

  • Revestimento: Assento e encosto revestido de couro natural


 

PRÊMIOS


Dentre os inúmeros prêmios que o arquiteto e designer Sergio Rodrigues obteve durante sua carreira destacam-se:

Uma versão modificada da Poltrona Mole recebeu o primeiro prêmio no Concurso Internacional do Móvel, em 1961, realizado em Cantù, na Itália, competindo entre mais de 400 participantes de 35 países. Essa conquista lança sua carreira internacionalmente como designer de móveis. Fabricada na Itália pela ISA, a poltrona foi exportada para várias nações sob o nome de Sheriff.

Em 1987, foi agraciado com o Prêmio Lápis de Prata na Bienal de Arquitetura de Buenos Aires, reconhecimento pelo conjunto de sua obra. 

Em 1993, participou, ao lado de Lúcio Costa e Zanine Caldas (1918 - 2001), da Mostra Brasil 93 - A Construção de uma Identidade Cultural, realizada em Brescia, Itália. Em 1991, apresentou diversos trabalhos realizados desde os anos 1950 na exposição Falando de Cadeira, no MAM/RJ.

Em 2004, Sergio Rodrigues teve sua primeira exposição individual no exterior, ocorrendo em Nova York, na 25th Century, uma galeria em Tribeca. Na época, ele estava com 78 anos de idade. Esse evento aconteceu quarenta e três anos após sua vitória no IV Concurso Internacional do Móvel em Cantu, na Itália. Parecia que Sérgio estava sendo redescoberto, especialmente após seus móveis serem destaque exclusivo na loja Brazilian Interiors, em Carmel, Califórnia, entre 1966 e 1968, e após a poltrona Mole ser incluída na coleção de design do Museum of Modern Art (MoMA) de Nova York, em 1974.

Em 2006, conquistou o 1º lugar na categoria de mobiliário na 20ª edição do Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, com a poltrona Diz.


 

referências


Escritório de Arte; Sérgio Rodrigues (Rio de Janeiro RJ 1927). Disponível em: <https://www.escritoriodearte.com/artista/sergio-rodrigues#:~:text=Um%20dos%20mais%20importantes%20designers.na%20hist%C3%B3r1a%20do%20mob1h%C3%AIrio%20brasileiro>. Acesso em: 28 Abril 2024.


Instituto Sérgio Rodrigues. Disponível em: <http://www.institutosergiorodrigues.com.br/>. Acesso em: 28 Abril 2024.


Revista Casa e Jardim: Poltrona Chifruda Clássico do Design Brasileiro Completa 60 anos. Disponível em: <https://revistacasaejardim.globo.com/design/noticia/2023/01/poltrona-chifruda-classico-do-design-brasileiro-completa-60-anos.ghtml>. Acesso em: 28 Abril 2024.


Grupo Espaço A. Disponível em: <https://grupoespacoa.com.br/produto/poltrona-mole-sergio-rodrigues/>. Acesso em: 28 Abril 2024.


Ogawa, Wa., Leão A. "Não só do Pau se fez Brasil: Sergio Rodrigues e o SR2 [manuscrito]". Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Artes Visuais (FAV), Programa de Pós-graduação em Projeto e Cidade, Goiânia, 2023. Disponível em: <https://repositorio.bc.ufg.br/tede/items/6c106dd0-73bb-49da-a283-1b9c123a9270>. Acesso em: 28 Abril 2024.


Ogawa, Wa., Leão A. "Sergio Rodrigues, o SR2 e o Mobiliário: Diálogos Abertos Entre Arquitetura e Design". Universidade Federal de Goiás, Faculdade de Artes Visuais (FAV), Programa de Pós-graduação em Projeto e Cidade, Goiânia, 2021. Disponível em: <https://docomomobrasil.com/wp-content/uploads/2021/12/sergio-rodrigues.pdf>. Acesso em: 28 Abril 2024.




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