JOÃO FILGUEIRAS LIMA (LELÉ)
- ACR 113
- 12 de fev. de 2021
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Atualizado: 18 de fev. de 2021
VIDA, FORMAÇÃO E CARREIRA

João Filgueiras Lima, também conhecido como Lelé, foi um arquiteto e urbanista nascido no Rio de Janeiro em 1932 e falecido em 2014, em Salvador. João se formou na Faculdade Nacional de Arquitetura - FNA, no Rio de Janeiro, em 1955 (atual FAU UFRJ). Durante a graduação, aproximou-se do arquiteto e pintor Aldary Henriques Toledo, que se tornou uma figura importante para sua formação e permitiu que João tivesse contato com uma série de intelectuais, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Cândido Portinari e Darcy Ribeiro.
Recém-formado, trabalhou como desenhista no Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Bancários (IAPB), a convite de Aldary, que era o responsável pelas construções do Instituto na época. Em 1957, Filgueiras recebeu a tarefa de desenvolver e acompanhar a construção dos alojamentos de operários em Brasília, de modo que mudou-se para a futura capital do Brasil ainda no início de sua construção, onde trabalhou usando inicialmente a madeira. Em 1962, escolhido por Niemeyer e Darcy Ribeiro, foi secretário executivo do CEPLAN (Centro de Planejamento dos Edifícios da Universidade de Brasília). Tornou-se o responsável pelo projeto das habitações no canteiro da Superquadra Sul, SQS 108, um total de onze blocos desenhados por Niemeyer. Além disso, projetou e construiu na SQS 109 dois grandes blocos habitacionais, com expressivos 133 metros de compr imento e 15 metros de largura. Ainda em 1962, a convite de Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer, Lelé participou da concepção e execução dos principais edifícios da Universidade de Brasília (UNB). Nas superquadras e nas instalações da UNB, Lelé trabalhou usando concreto armado, experimentando estruturas distintas às usadas anteriormente, devido à urgência de desenvolver soluções técnicas que atendessem à construção rápida e em grande escala. Durante esse tempo em Brasília, Lelé envolveu-se na pesquisa de componentes industriais para obras em grande escala, racionalização e industrialização da arquitetura, estudos que o levaram, em seguida, a viajar pelo CEPLAN para países socialistas do Leste Europeu, onde visitou fábricas e construções em busca de novas tecnologias. Na viagem, teve contato com um sistema pré-fabricado de painéis de concreto, com janelas, portas, instalações hidráulicas e elétricas incorporados, desenvolvido nos anos 1950 pela empresa Raymond Camus no Leste Europeu.
Voltando ao Brasil, Lelé realizou entre meados dos anos 1960 e início de 1970 seus primeiros projetos autorais: a residência para a embaixada da África do Sul (Brasília, 1965), as sedes das montadoras Disbrave-Volkswagen (Brasília, 1965), Planalto Automóveis-Ford (Brasília, 1972), Codipe-Mercedes Benz (Brasília, 1973) e o Hospital de Taguatinga, este por indicação de Oscar Niemeyer e que se mostrou uma obra fundamental em sua trajetória profissional, visto que o projeto iniciou sua reflexão e prática sobre a construção de grandes complexos hospitalares.
Usando sistemas pré-fabricados, como os vistos em sua viagem aos países do Leste Europeu, esses projetos demonstram sua capacidade de experimentação formal para componentes de concreto armado, consolidando uma linguagem própria. No Hospital de Taguatinga, podem ser observados dois princípios que acompanharão sua obra futura, em especial os projetos hospitalares. O primeiro é a articulação de duas estratégias distintas: a preocupação ambiental e a industrialização da construção, mostrando a convicção do arquiteto nas responsabilidades humana e social da arquitetura: o conforto corporal e psicológico do usuário e o benefício coletivo com a produção em massa de equipamentos públicos. O segundo princípio é sua visão de que a arquitetura é um espaço de experimentação e aperfeiçoamento constantes.
Figura 1: UnB Colina, Brasília DF
Figura 2: Centro Administrativo da Bahia
Entre as décadas de 1960 e 1980, Lelé desenvolveu experiências com pesados componentes pré-fabricados em concreto armado, como os edifícios de apartamentos para professores da UnB, o “UnB Colina”, e os edifícios do Centro Administrativo da Bahia – secretarias, igreja e centro expositivo. Interrompidas pelo golpe militar, suas experimentações com concreto armado foram retomadas em Salvador, na década de 1970, quando o então prefeito, Mário Kertész, criou a Companhia de Renovação Urbana (Renurb), com o objetivo de implantar um sistema eficiente de transporte na cidade. Lelé conduziu o projeto que teve como parceira Lina Bo Bardi, sendo responsável por uma série de equipamentos urbanos, tais como sistemas de drenagem, abrigo, escada, posto policial, banca de jornal e serviços. Esses projetos exigiram a elaboração de um sistema de fôrmas metálicas mais sofisticado, de modo que Lelé iniciou uma revisão quanto ao uso sistema de pré-fabricação pesado, buscando soluções mais leves. Em sua avaliação, apesar dos benefícios da industrialização da construção, o sistema originalmente era pouco flexível, além de requerer maquinário de grande porte, algo nem sempre possível no Brasil, especialmente em áreas ocupadas pela população mais carente. Em seus experimentos, procurando otimizar o transporte das peças e o trabalho nos canteiros de obras, Lelé passou a adotar sistemas construtivos mais leves, abertos e flexíveis, primeiro em argamassa armada, depois em metal. A argamassa armada permite a produção de peças finais menores, diferentemente do concreto armado, esse fato deixa a produção e a montagem in loco mais fácil, pois com componentes mais leves não é necessário o uso de guindastes.
Essa forma de trabalho foi implantada em outros campos da industrialização de componentes urbanos, estando presente nas escolinhas de Abadiânia (interior de Goiás, 1982), nos Centros Integrados de Educação Pública (Cieps) ( conhecidos como "fábrica de escolas") (Rio de Janeiro, 1984) e na Fábrica de Equipamentos Comunitários (Faec) (Salvador, 1985). A "fábrica de escolas" foi criada entre 1984 e 1986, com o apoio de Niemeyer, para o secretário da Educação do Rio de Janeiro, Darcy Ribeiro. Esse projeto foi apresentado ao Ministério da Educação prevendo a construção de 5 mil escolas pelo Brasil para os Centros Integrados de Apoio à Criança - Ciacs. Essas escolas tiveram grandes inovações tecnológicas ao serem comparadas às fábricas de Salvador e às escolinhas de Abadiânia, pois foi utilizado um misto de piso e cobertura de argamassa armada, de madeira e componente de vedação e de estrutura de chapa de aço.
Figura 3: Ciep Nelson Rodrigues, em Nova Iguaçu
Para a construção da rede Sarah Kubitschek, em 1992, foi criado o Centro de Tecnologia da Rede Sarah (CTRS), também conhecido como “fábricas de hospitais”, que proporcionou um campo experimental que ultrapassou a fabricação de elementos construtivos, englobando também objetos hospitalares. Pode-se dizer que sua obra atingiu uma maior maturidade técnica e simbólica nessa experiência, que se iniciou em Brasília, em 1980, e estendeu-se para Salvador, em 1991, Fortaleza, também em 1991, Belo Horizonte, em 1993, Recife, em 1995, e Natal, em 1996. Esses hospitais têm no mesmo edifício áreas de desenvolvimento técnico-científico e atendimento médico, proporcionando projetos arquitetônicos que articulam espaço e programa de maneira magistral.
Figura 4: Centro de Reabilitação Sarah Kubitschek Lago Norte, Brasília/DF
Figura 5: Hospital Sarah Kubitschek Salvador/BA
Neles, Lelé aplicou amplamente sistemas de pré-fabricação, usando-os em todas as etapas dos edifícios, aplicando os conhecimentos que ele traz desde o início de sua carreira, no canteiro de obras de Brasília. Segundo a Enciclopédia Itaú Cultural, Lelé elaborou um roteiro de quatro princípios que foram aplicados em todos os edifícios da rede: flexibilidade e extensibilidade da construção; criação de espaços verdes como desafogo visual; padronização de elementos construtivos; e iluminação natural e conforto térmico dos ambientes por meio de sistemas naturais de ventilação . Um ponto de destaque desses projetos é a qualidade dos sistemas de ventilação e iluminação natural, que trazem grandes benefícios no processo de cura dos pacientes. Posteriormente, os mesmos sistemas foram aplicados a outros projetos, como nos tribunais de contas da Bahia (1995) e de Belo Horizonte (1997), sendo eles responsáveis por uma identidade arquitetônica de Lelé que revela uma preocupação de oferecer espaços confortáveis e eficientes para o setor público e os cidadãos brasileiros.
Lelé foi um dos protagonistas do modernismo brasileiro, sendo talvez o arquiteto que mais desenvolveu experiências de industrialização de componentes na construção civil, característica essa que pode ser compreendida como consequência, mas ao mesmo tempo solução para as condições precárias do país, de modo que seu trabalho primordial em edifícios públicos deve ser visto como um exemplo a ser seguido. Por fim, vale ressaltar que, a partir de toda essa obra, segundo a Enciclopédia Itaú Cultural, Lelé também obteve reconhecimento internacional através dos prêmios da Bienal Ibero-Americana de Arquitetura e Urbanismo de 1998, em Madri; da Sala Especial na Bienal de Veneza de 2000; e também o Grande Prêmio Latino-Americano de Arquitetura da 9ª Bienal Internacional de Arquitetura de Buenos Aires, em 2001.
Influências e parcerias
Como dito anteriormente, Lelé teve influência de Aldary Henriques Toledo, ao qual se aproximou ainda jovem e que também proporcionou contato com outros intelectuais como Oscar Niemeyer e Darcy Ribeiro que, provavelmente, não apenas influenciaram-no, como também trabalharam em cooperação em muitos projetos ao longo da vida de João. Além disso, pode-se afirmar que sua arquitetura foi influenciada pela arquitetura soviética das décadas de 60 e 70 e por arquitetos estrangeiros ligados ao movimento moderno como Mies van der Rohe, Le Corbusier, Frank Lloyd Wright, além do finlandês Alvar Aalto, que influenciou principalmente seu desenho a mão livre e grande detalhamento.
OBRA 1: HOSPITAL REGIONAL DE TAGUATINGA
Figura 1: Hospital regional de Taguatinga | vista externa
Fonte: Fotografia Joana França
Ano de construção: 1968
Local: Taguatinga, DF
Tipologia de uso: Institucional
Padrão arquitetônico: Moderno
O hospital Regional de Taguatinga foi o primeiro projeto hospitalar do arquiteto, e uma das obras mais importantes de sua carreira. Concebido em 1968 na região administrativa de Taguatinga, no Distrito Federal, o prédio reflete, através da sua fachada, o caráter ambientalista da arquitetura de Lelé e sua preocupação com o conforto térmico do edifício, pois conta com inúmeras caixas vazadas que funcionam como brise e criam ritmo, controlando a incidência solar e a ventilação natural. Seguindo essa lógica, é importante ressaltar que Lelé compartilhava a visão que considerava a natureza como aliada no processo de tratamento dos pacientes, e por isso, incluiu no projeto extensas áreas verdes e jardins próximos às alas de internação.
A obra do hospital possui sua volumetria constituída por cubos e paralelepípedos, construídos a partir de traços retilíneos. Devido à declividade do terreno, a construção foi feita a partir da divisão de quatro níveis diferentes, onde há a divisão e diferenciação dos serviços hospitalares por nível. A solução escalonada no projeto possibilita a criação de possíveis acréscimos de cada área isoladamente, de acordo com eventuais aumentos de necessidade, além de criar áreas de terraços e jardins que formam uma espécie de solário. Essa característica faz com que a planta do hospital seja flexível, tornando-a inovadora para os padrões tradicionais de plantas hospitalares.
Figura 2: Hospital Regional de Taguatinga | João Filgueiras Lima
Ademais, por meio da construção, torna-se visível o aspecto industrial típico da obra modernista brasileira, visto que são utilizados materiais como sheds (telhados em forma de serra, com um dos planos abertos com brises para favorecer a iluminação natural, comuns em fábricas e galpões), concreto armado pré-fabricado, concreto aparente, aço e vidro. Além disso, a própria geometria cúbica do prédio e a forma como este é distribuído pelo terreno reforça essa ideia. Esse conta com lajes sobrepostas que proporcionam sombreamento, esse, que barra a entrada de raios solares, permitindo apenas a entrada de iluminação, o que promove o conforto térmico e a iluminação natural da obra.
Figura 3: Hospital Regional de Taguatinga | Lajes Sobrepostas | João Filgueiras Lima
Posteriormente, o arquiteto continuaria projetando edifícios de tipologia institucional e executaria outras obras ligadas ao ramo hospitalar, como por exemplo a construção dos prédios da rede Sarah Kubitscheck.
OBRA 2: RESIDÊNCIA ROBERTO PINHO
Figura 1: Residência Roberto Pinho | vista externa
Fonte: Fotografia Joana França (2011)
Ano de construção: 2008
Local: Paranoá, DF
Tipologia de uso: Residencial
Padrão arquitetônico: Contemporâneo
Trazemos como exemplo aqui uma obra pessoal e mais atual do arquiteto, a residência Roberto Pinho, localizada também no Distrito Federal, na região administrativa de Paranoá, pode ser considerada um de seus objetos arquitetônicos mais estonteantes. Projetada em 2008 - uma de suas obras mais recentes – a casa ganha grande destaque ao demonstrar a destreza de Lelé não apenas em integrar o modernismo a regiões ‘verdes’ afastadas da zona urbana, mas também em trabalhar com desníveis altimétricos, visto que aquela está localizada no Altiplano Leste, área caracterizada por cotas elevadas e acidentes topográficos.
Figura 2: Residência Roberto Pinho | setorização
Fonte: Rômulo Araújo (2011) com intervenção do autor
Ainda nesse âmbito, Figueiras articulou a residência principal em dois níveis diferentes, sendo estes a garagem no pavimento superior e as demais dependências no inferior, contando com a área de lazer. A pedido do proprietário, a obra acompanha as curvas de nível do local e privilegia a vista para o Cerrado, sendo assim composta por dois círculos concêntricos limitados por um ângulo de 135º que buscam sobretudo a integração visual com o bioma nativo. Outro ponto interessante é a grande presença de formatos em leques, o que faz com que a circulação da casa seja em sua maioria circular.
Figura 3: Residência Roberto Pinho | planta (anteprojeto)
Fonte: João Filgueiras Lima
Figura 4: Residência Roberto Pinho | plataformas definidas na acomodação do projeto do terreno
Fonte: Rômulo Araújo (2011) com intervenção do autor
Diferentemente de suas primeiras obras, uma das principais características desta é sua leveza arquitetônica destoante da geografia rústica em que se encontra. Quanto à planta, destaca-se a cobertura em forma de cogumelo do abrigo de veículos e da copa da área da piscina - as “flores do cerrado”, como ficaram conhecidas - que, apesar de serem feitas de estrutura metálica, conferem delicadeza ao projeto. Entretanto, embora seja uma obra inovadora, esta não abandona o caráter contemporâneo e industrial do arquiteto, incorporado principalmente através dos materiais empregados, como por exemplo aço, vidro, concreto armado e cobogós pré-moldados, e de seu sistema construtivo modular. É possível observar a intenção de explorar os recursos construtivos para a criação dessa obra, devido, por exemplo, à presença de clarabóias contínuas, que visam a iluminação e ventilação natural dos banheiros, além da existência de placas de captação solar para a residência. Os materiais e técnicas utilizados por Lelé na construção da casa acompanham a modulação da obra, tornando essa leve e delicada.
Figura 5: Residência Roberto Pinho | área de lazer
Fonte: Fotografia Joana França (2011)
Além disso, a obra de Lelé conta com uma volumetria onde o bloco principal está disposto perpendicularmente ao bloco de serviços da casa, que conecta todo o restante da residência, e é parcialmente apoiado no solo. Os níveis dos ambientes intermediários da casa são completamente integrados, não possuindo nenhum tipo de barreiras físicas. Além disso, a aproximadamente 100m localiza-se a residência do caseiro, que funciona também como uma portaria, o canil e a caixa d'água, os quais contribuem para a elevar a volumetria do projeto.
Figura 6: Residência Roberto Pinho | guarita de entrada e casa do caseiro
Fonte: Fotografia Joana França (2011)
Figura 7: Corte e planta da casa do caseiro
Fonte: João Filgueiras Lima (2007)
Na residência, a natureza é o grande plano de fundo de todo o projeto. Dessa forma, conforme você se locomove pela casa, é possível perceber a inclinação do terreno e a mata que envolve a construção. Além disso, Lelé produz formas com movimentos que remetem à flora típica do cerrado, como, por exemplo, a cobertura metálica que serve como garagem, que é inspirada nas flores resistentes e leves do bioma.
Por fim, é importante ressaltar que a natureza não se resume à vista e ao entorno do terreno, mas se estende também para o interior da casa. Através de um espelho d’água interno, localizado no hall de entrada, é criado um microclima que garante a umidade e o conforto térmico do ambiente, quesito necessário para habitar um domínio morfoclimático tão seco.
Figura 8: Residência Roberto Pinho | escada metálica sobre espelho d'água
Fonte: Fotografia Joana França (2011)
REFERÊNCIAS
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MARQUES, Abilio Guerra e André. João Filgueiras Lima, ecologia e racionalização. Disponível em: https://vitruvius.com.br/index.php/revistas/read/arquitextos/16.181/5592. Acesso em: 18 jan. 2021.
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