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Artacho jurado

  • Foto do escritor: ACR 113
    ACR 113
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biografia


   João Artacho Jurado, conhecido apenas como “Artacho Jurado”, (1907 - 1983) filho de imigrantes espanhóis nascido em São Paulo, foi um arquiteto autodidata e empresário dono da Construtora Monções, responsável pela construção de marcantes edifícios residenciais  em São Paulo e em Santos, entre as décadas de 1940 a 1960.

   Artacho não chegou a concluir o ensino primário, isso se deve ao fato que seu pai, Ramón Artacho, anarquista convicto, ao descobrir que seus filhos prestaram juramento à bandeira na escola, algo que vai contra a filosofia anarquista, prontamente retirou os filhos da escola e passou a ensiná-los em casa (FRANCO, 2008).

Figura 01: Foto da Família de Artacho. (Acervo Diva Jurado)
Figura 01: Foto da Família de Artacho. (Acervo Diva Jurado)


   Aos 19 anos começou a trabalhar como letrista no Rio de Janeiro, foi para a cidade maravilhosa acompanhado de sua esposa, Mercedes Garcia, e seu irmão, Aurélio Artacho com quem viria a formar sociedade na Construtora e Imobiliária Monções SA. No início da década de 1930, quase não atuava mais como letrista e criou junto a seu irmão uma empresa que produzia luminosos com gás néon, bastante utilizado em publicidades no período. Foi a partir dessas experiências que aprendeu sobre publicidade e marketing, o que foi vital para seu sucesso mais tarde na arquitetura (FRANCO, 2008).


Figura 02: Perspectiva de Jurado para um Stand do Instituto do ABC (FRANCO, 2004).
Figura 02: Perspectiva de Jurado para um Stand do Instituto do ABC (FRANCO, 2004).

Durante o período produzindo luminosos, participou de algumas feiras industriais projetando e montando estandes, pode se aproximar de pessoas com grande influência na política estadual, o que permitiu que ele, pouco tempo depois, montasse uma empresa para promover feiras, aumentando ainda mais sua esfera de influência. Enquanto produzia feiras, se encontrava em contato frequente com o mundo da construção civil e passou a se interessar e aprender sobre construções (FRANCO, 2008).


   Sendo assim, foi em 1942 que Artacho abandonou completamente a promoção de feiras e exposições, e após três anos decide usar o conhecimento adquirido para entrar no ramo imobiliário. Assim, Jurado e seu irmão iniciaram a busca por terrenos próximos do bairro Água Branca, área que já haviam atuado e moravam, e fontes de financiamento para as obras. Criam então a construtora Anhanguera Ltda. e começam seus trabalhos projetando um conjunto de sobrados na Rua Coriolano, já com algumas tendências que Artacho manteria futuramente como seu estilismo rebuscado (FRANCO, 2008).



Grupo Três Arquitetos. (Da esquerda para a direita: Éolo Maia, Josefina Vasconcellos, Sylvio de Podestá)
Figura 03: Casa da Rua Coriolano (Acervo Dira Jurado)


   Em seguida, os irmãos foram responsáveis por construir os pequenos edifícios Cláudio e Tupã, ainda no bairro Água Branca, além de uma vila de casas chamada de Jardim Anhanguera, no bairro Pompéia. Para finalizar o período de pequenas construções, Artacho cria a “Cidade Monções”, um grande conjunto de casas no bairro Brooklin, que ainda possuía esse nome. Essa empreitada seria responsável pela mudança de nome da construtora que passou a se chamar Construtora Monções (FRANCO, 2008).


Figura 04: Logotipo da Construtora Monções (Acervo do Edifício Louvre)
Figura 04: Logotipo da Construtora Monções (Acervo do Edifício Louvre)


   O arquiteto então, começa em 1947 a construir grandes edifícios com características do Modernismo nas cidades de São Paulo e Santos, utilizando-se de elementos típicos do estilo, como estrutura modular e aparente, além de grandes vãos e uso de pilotis. No entanto, não deixando de englobar aos prédios o seu estilo único, com o uso de pastilhas e tintas coloridas, priorizando tons fortes de amarelo, azul e rosa. Além disso, Artacho fazia questão de projetar coberturas que funcionassem como grandes áreas de lazer comum nos prédios.


Figura 05: Edifício Verde Mar (Refúgios Urbanos)
Figura 05: Edifício Verde Mar (Refúgios Urbanos)

   Artacho Jurado também tinha o costume de criar estratégias para baratear o custo do condomínio, como o aluguel dos salões de festas para terceiros e uso de painéis luminosos para publicidade, visto que suas obras mais aclamadas se concentram nos bairros do Centro e Higienópolis em São Paulo e na orla de Santos, áreas que estavam em expansão e verticalização durante a atuação de Artacho.  (FRANCO, 2008). 

   

Sendo assim, um outro ponto importante na carreira de Artacho diz respeito às críticas ao seu estilo arquitetônico arrojado. Por abusar de cores e materiais diferentes, fugindo do estilo que perpetuava no período, sua arquitetura era classificada como “brega” por muitos entendedores da época, que não classificavam suas obras nem como modernistas e nem como do ecletismo. Além disso, era bastante criticado por não ser arquiteto formado, tendo suas obras assinadas por arquitetos com formação. Desta forma, era fiscalizado e até punido pelo CREA por ter o nome maior que do engenheiro responsável pela construção nas placas da obra. (FRANCO, 2008)


Figura 06: Cobertura do Edifício Planalto (Blog da Planus)
Figura 06: Cobertura do Edifício Planalto (Blog da Planus)

   Apesar das críticas dentro do meio arquitetônico brasileiro, chegou a ter reconhecimento internacional por meio do Edifício Bretagne que, ao ser visitado pelo arquiteto estadunidense John R. Fugard, o mesmo chegou a declarar: “o Edifício Bretagne constitui, em minha opinião, a última palavra no tocante à arquitetura moderna. Este prédio está destinado a se tornar famoso no mundo inteiro.”. Também em visita ao edifício, o arquiteto e ex-prefeito de São Paulo Cristiano Stockler das Neves disse: “A Monções está, pois, de parabéns. Fez um edifício para o corpo e também para o espírito, e não apenas uma máquina de morar, que o materialismo inventou, que o mimetismo adotou e que o esnobismo fomentou”. (FRANCO, 2004)


Figura 07: Edifício Bretagne (Marcelo Sonohara)
Figura 07: Edifício Bretagne (Marcelo Sonohara)

   Já nos últimos momentos de sua carreira, Jurado projetou casas também em São Bernardo do Campo. Entretanto, essas não possuíam muitos traços de seu estilo e foram criados para simples comercialização. Nesse momento o arquiteto não tinha mais interesse em falar sobre a Construtora e Imobiliária Monções, que já não existia mais. João Artacho Jurado era nesse momento um homem triste e ressentido com as críticas feitas pela imprensa e alguns advogados, que afirmavam falta de lisura durante as obras de alguns edifícios e deram fama de “caloteiros” a construtora, adjetivo que logo foi esquecido por seus críticos (FRANCO, 2008, p. 313).



Principais Obras:

  •  1946 - Casa Rua Coriolano, São Paulo, SP

  •  1946 - Edifício Cláudio, São Paulo, SP

  •  1946 - Edifício Tupã, São Paulo, SP

  •  1946 - Vila de casas Jardim Anhanguera, São Paulo, SP

  •  1947 - Edifício Duque de Caxias, São Paulo, SP

  •  1948 - Edifício Pacaembu, São Paulo, SP

  •  1948 - Edifício General Jardim, São Paulo, SP

  •  1948 - Edifício Piauí, São Paulo, SP

  •  1949 - Cidade Monções, São Paulo, SP

  •  1950 - Edifício Viadutos, São Paulo, SP

  •  1950 - Edifício Enseada, Santos, SP

  •  1951 - Edifício Verde Mar, Santos, SP

  •  1951 - Edifício Planalto, São Paulo, SP

  •  1952 - Edifício Saint Honoré, São Paulo, SP

  •  1952 - Edifício Bretagne, São Paulo, SP

  •  1952 - Edifício Tradição Brasileira, São Paulo, SP

  •  1954 - Edifício Louvre, São Paulo, SP

  •  1954 - Edifício Pedro Américo, São Paulo, SP

  •  1954 - Edifício Nosso Mar, Santos, SP

  •  1956 - Edifício Cinderela, São Paulo, SP

  •  1957 - Edifício Parque das Hortênsias, São Paulo, SP

  •  1957 - Edifício Apracs, São Paulo, SP

  •  1970 - Conjunto Diva Maria, São Bernardo, SP

  •  1970 - Conjunto Luciana, São Bernardo, SP

  •  1974 - Conjunto Residencial Maria Cecília, São Bernardo, SP



EDIFÍCIO VIADUTOS:


Figura 08: Edifício Viadutos (Daniel Ducci)
Figura 08: Edifício Viadutos (Daniel Ducci)

Ficha técnica:


Autor do projeto: Artacho Jurado 

Colaborador: Luiz D. Zepelini 

Ano Projeto: 1950 

Construção: Monções Construtora e Imobiliária S.A. 

Período de Construção: 1950 - 1955 

Estrutura: Concreto 

Área do Terreno: 1.800 m² 

Área Construída: 30.000 m² 

Nº de Pavimentos: 27

Elevadores: 12 

Endereço: Praça General Craveiro Lopes (esq. Viaduto Jacareí), n.º 41 - Bela Vista - São Paulo - São Paulo - Brasil 

Uso: Habitacional com comércio no térreo 

Estado de Conservação: Bom 

Descaracterização: Baixa 

Tombamento: CONPRESP (2002)



   O edifício Viadutos se localiza no bairro Bela Vista entre as ruas Japurá, Abolição, Jacareí, viaduto Jacareí e a Praça General Craveiro Lopes, onde há o hall social. Seu projeto faz parte de uma série de lançamentos imobiliários da Construtora Monções no começo da década de 1950. Posteriormente, foi construída a atual Câmara Municipal de SP que fica em frente ao prédio que também é próximo da praça da bandeira. 

   O prédio, assim como outros que seguiram a tendência do edifício Piauí, foi construído com um condomínio luxuoso com grande hall e salão de festas, a estratégia foi usada para ser mais convidativa aos que moravam em casa e perderiam espaço na mudança, na época que São Paulo ainda passava pela verticalização. O prédio, assim como outros de Artacho, tinha um painel luminoso que era usado para publicidade.

O prédio foi tombado em 2002 pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Estado de São Paulo (CONPRESP), e em 2014 teve a fachada reformada. Atualmente é uma referência visual que marca a paisagem da cidade por sua extravagância.


Figura 09: Localização do edifício (Vagner Bordin)
Figura 09: Localização do edifício (Vagner Bordin)

   O mesmo está localizado em um terreno de formato hexagonal irregular e tem sua fachada voltada para o Viaduto Nove de Julho. Não possui recuo nenhum (LORES, 2024), ocupando todos os limites do lote, que é levemente inclinado com o sendo mais alto no encontro da Rua Jacareí com a Rua General Craveiro Lopes. Não só isso, é interessante a estratégia que Artacho usou para chegar em um prédio que não possui empenas cegas, tornando o prédio ainda mais singular


Figura 10: Fachada esquemática com divisão dos pavimentos por uso (Vagner Bordin)
Figura 10: Fachada esquemática com divisão dos pavimentos por uso (Vagner Bordin)

   A partir dessa imagem da fachada é possível observar a notação de um estacionamento subterrâneo, pé direito duplo no térreo com pilotis e mezanino, os andares tipos e o coroamento do prédio formado pelo terraço no 26° andar, onde estão também a casa de máquinas e caixa d’água, e o 27° andar onde está o salão de festas.


Figura 11: Perspectiva sem escala do pavimento tipo (Vagner Bordin)
Figura 11: Perspectiva sem escala do pavimento tipo (Vagner Bordin)

   A partir dessa perspectiva é possível observar a divisão de apartamentos por andar, o prédio possui 8 plantas diferentes de apartamentos que se repetem duas vezes cada, todos com entradas social e de serviço. A circulação vertical ocorre por meio de 12 elevadores, e se organizam de modo que 3 elevadores servem a 4 apartamentos.  Além disso possui três grandes poços de ventilação representados de verde escuro no esquema que arejam áreas de serviço e banheiros, apenas 4 apartamentos (marcados de verde) não têm acesso a eles. 


Figura 12: Planta do pavimento térreo do Edifício Viadutos (Vagner Bordin)
Figura 12: Planta do pavimento térreo do Edifício Viadutos (Vagner Bordin)

   O pavimento térreo é de uso comercial com lojas na fachada e interior do edifício, e na planta se pode ver que há um hall social separado da entrada de serviço, além da entrada de veículos para a garagem no subsolo.


Figura 13: Planta dos andares tipo do Edifício Viadutos (Vão Arquitetura)
Figura 13: Planta dos andares tipo do Edifício Viadutos (Vão Arquitetura)

A partir dessa planta dos andares com os apartamentos, que corresponde do 4° ao 25° pavimento, é possível entender a espacialidade proposta por Jurado. Todos os apartamentos possuem varanda, sala, cozinha e banheiro,  e doze possuem um quarto, apenas quatro apartamentos possuem dois quartos. Os quatro apartamentos que não tem paredes voltadas para os poços de ventilação não têm área de serviço, e seis possuem copa, sendo que 4 desses também possuem quarto e banheiro de emprega


Figura 14: Foto do 26°andar do Edifício Viadutos (Rafael Perrone)
Figura 14: Foto do 26°andar do Edifício Viadutos (Rafael Perrone)

   Não foi encontrada planta dos dois pavimentos superiores, entretanto sabe-se pela que o 26° andar corresponde a um terraço, que teve sua vegetação removida devido a precariedade da impermeabilização feita na construção. Nesse pavimento se encontram também a casa de máquinas e as caixas d’Água (FRANCO, 2008).


Figura 15: Foto do 27°andar do Edifício Viadutos (Rafael Perrone)
Figura 15: Foto do 27°andar do Edifício Viadutos (Rafael Perrone)

   É no pavimento mais alto do prédio que se localiza o  grande salão de festas, onde há uma visão panorâmica da capital (FRANCO, 2008).


   Uma característica comum dos edifícios Louvre, Viadutos e Parque das Hortênsias é que esses foram construídos com estrutura superdimensionada, desse modo é possível fazer fusão entre apartamentos (FRANCO, 2008).




EDIFÍCIO LOUVRE:


Figura 16: Anúncio do Edifício Louvre (O Estado de São Paulo)
Figura 16: Anúncio do Edifício Louvre (O Estado de São Paulo)

Ficha Técnica:


Autor do projeto: Artacho Jurado

Colaborador: Dado desconhecido 

Ano Projeto: 1954 

Construção: Monções Construtora e Imobiliária S.A. 

Período de Construção: 1954 - 1966 

Estrutura: Concreto 

Área do Terreno: 3.383 m² 

Área Construída: 46.570 m² 

Nº de Pavimentos: 23 

Elevadores: 8 

Endereço: Av. São Luis, n.º 192 - República - São Paulo - São Paulo - Brasil 

Uso: Habitacional com comércio no térreo 

Estado de Conservação: Ótimo 

Descaracterização: Baixa 

Tombamento: CONPRESP (1992)



Figura 17: Localização do edifício a partir de imagem do Google Earth (autoral)
Figura 17: Localização do edifício a partir de imagem do Google Earth (autoral)

   Situado em frente a praça Dom José Gaspar, na avenida São Luís, o Edifício Louvre faz parte de um conjunto com o Edifício Pedro Américo e foi o mais alto projetado por Artacho, além de lhe ter dado projeção. É próximo ao edifício Itália, Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e Copan, uma das principais construções de Oscar Niemeyer.

  O terreno adquirido pela construtora Monções é parte de um loteamento feito na chácara do senador Sousa Queirós para atender o projeto de alargamento da avenida São Luís, de 1942, elaborado na primeira gestão de Francisco Prestes Maia. O prédio também foi tombado pela CONPRESP em 1992, e é o último dos edifícios altos de Artacho em São Paulo e marca o encerramento da Construtora Monções, que dura sete anos, aproximadamente. (FRANCO, 2008)


Figura 18: Fachada Edifício Louvre (Nelson Kon)
Figura 18: Fachada Edifício Louvre (Nelson Kon)

   A fachada segue o estilo que Artacho já havia feito em outros prédios, com varandas com gradis de ferro e pastilhas coloridas de rosa e azul, essas com tonalidades que estavam fora do catálogo da Vidrotil, empresa que fornecia as pastilhas, e foram feitas exclusivamente para o projeto.


Figura 19: Estudo para a planta do térreo do Edifício Louvre. (Acervo Diva Jurado)
Figura 19: Estudo para a planta do térreo do Edifício Louvre. (Acervo Diva Jurado)

   Não foi possível encontrar planta do térreo do edifício mas nota-se que as lojas continuaram no projeto. Também é possível observar a existência de 4 acessos diferentes, sendo cada um deles para seus respectivos blocos de apartamentos e uma galeria de arte ao fundo.



Figura 20: Planta do mezanino do edifício Louvre (Louvre Imóveis)
Figura 20: Planta do mezanino do edifício Louvre (Louvre Imóveis)

   O mezanino foi considerado uma inovação a parte, sendo um amplo espaço com o foco em socialização e convivência coletiva, ele conta com vários espaços de uso comum, como restaurante, sala de estar, salão de festas, e até mesmo espaços como sala de chá e salão para crianças, tudo isso estando na altura das copas das árvores, trazendo uma vista única para o espaço.



Figura 21: Projeto para cobertura do edifício Louvre com salão e bar (Administração Edifício Louvre)
Figura 21: Projeto para cobertura do edifício Louvre com salão e bar (Administração Edifício Louvre)
Figura 22: Planta dos pavimentos de garagem do bloco “Pedro Américo” e apartamentos dos blocos “Da Vinci”, “Rembrandt”, “Renoir” e Velásquez (do terceiro ao quinto pavimento). Fonte: Louvre Imóveis
Figura 22: Planta dos pavimentos de garagem do bloco “Pedro Américo” e apartamentos dos blocos “Da Vinci”, “Rembrandt”, “Renoir” e Velásquez (do terceiro ao quinto pavimento). Fonte: Louvre Imóveis

A garagem conta com vinte e seis vagas para carro e uma peculiaridade, não existia rampa de acesso para os carros, então além dos elevadores para os moradores, também foram construídos dois elevadores para os veículos.



Figura 22: Planta dos andares tipo do edifício Louvre (Arquivo Arq)
Figura 22: Planta dos andares tipo do edifício Louvre (Arquivo Arq)

Os apartamentos eram divididos em 4 blocos, sendo eles: “Da Vinci”, “Rembrandt”, “Renoir” e “Velásquez” em homenagem a alguns artistas que têm obras expostas no Museu do Louvre, em Paris. No edifício Louvre, temos 3 plantas de apartamentos diferentes com pequenas variações entre si, como o número de quartos, número de banheiros ou até mesmo o tamanho da sala de estar. Já no edifício Pedro Américo, também são 3 plantas de apartamentos diferentes, porém, todas têm a mesma quantidade de cômodos, mudando apenas seus tamanhos e disposições. Contudo, é possível notar que as áreas molhadas dos apartamentos estão majoritariamente dispostas na extremidade que corresponde ao espaço entre os dois edifícios. 




Referências



Autores:

Adrian Santana, João Mazochi, Marcelo Alves, Rafael Salluz.

 
 
 

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